Ela olhou, ele sorriu.
O ônibus rompeu o idílio momentâneo passando entre eles.
Era a mulher mais linda do mundo: dentes brancos e perfilados como em anúncio de pasta bucal, olhos azuis, nariz grego, cabelos anelados e ruivos, um corpo de deusa.
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O resto da vida ele passou cultivando a lembrança daquela visão tão bela e efêmera.
Poeta Garcia.
ResponderExcluirGosto de poemas que não gastam tantas palavras.
Muitas letras escancaram pecados.Poucas palavras abrem virtudes.rs
Teu poeminha é um retrato,a auto-biografia do homem brasileiro: esse peixe distraído em paixões :pescado com tuas letras.
Abraços do seu sempre amigo e aprendiz,Ronaldo Franco.